Como participar?

Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e secretarias, envolvendo todas e todos. Você pode organizar uma audiência pública, uma roda de conversa ou preparar uma atividade multidisciplinar com seus colegas de colégio. 

Baixe os materiais, compartilhe, imprima mais cópias se for necessário e realize suas atividades!

Divulgue nas redes sociais e no seu bairro!

 

Vai participar da SAM?

Excelente! Para receber um certificado de participação, basta ter realizado a sua inscrição, indicando as atividades que pretende realizar com auxílio dos materiais de apoio (acesse na aba "Materiais" aqui no site). Logo após a Semana de Ação Mundial, após seu envio do relatório das atividades realizadas, enviaremos os certificados de participação.

 

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Atividades políticas

Ação urgente
A Semana de Ação Mundial 2023 são uma chance de nos unirmos para mais uma vez CLAMAR POR AÇÃO URGENTE PELA EDUCAÇÃO! 

Sugerimos as seguintes ações:

1. Organize um momento para conversar (fazendo um vídeo ou organizando uma live) com a comunidade escolar sobre os temas do Manual da SAM 2023, o plano de educação do seu município e seus impactos no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. 

2. Participe de atividades dos fóruns de educação, das assembleias legislativas e das Câmaras de vereadores com as suas reivindicações. Assim, existe a chance de transformar os debates em propostas sistematizadas que, por sua vez, vão articular ações políticas - que nascem da participação de muita gente, inclusive a da sua escola.

3. Poste nas redes sociais as atividades que fizer: textos, fotos, vídeos, memes, etc. Chame mais gente para o debate! Use as hashtags #SAM2023, #DescolonizaFinanciamento, #PNEpraValer e #SemRetrocessoComOusadia.

Quer saber mais como agir? Acesse o portal De Olho nos Planos e acesse materiais e vídeos que mostram como o monitoramento e a autoavaliação participativa podem transformar a gestão educacional e também a nossa educação.

Vamos agir coletivamente por uma escola com financiamento e segura! Ensinar e aprender com infraestrutura!

PASSO A PASSO

Você também pode articular pessoas interessadas da comunidade, por exemplo, no sentido de debater a situação da educação no município ou no estado, alinhando o debate com os processos de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. É possível também, como culminância desse processo, a realização de audiências públicas no município, no estado, na sua localidade. Veja aqui um passo a passo para realizar uma audiência pública em sua localidade.

A iniciativa De Olho nos Planos disponibiliza em seu site diversas dicas sobre mobilização, que reproduzimos abaixo:

1º Passo: Mapeamento da mobilização

Há várias possibilidades para mobilizar a comunidade. No entanto, independentemente da forma escolhida é importante sempre mapear as iniciativas já realizadas ou em realização naquele local. Converse com outros moradores, professores das escolas da região, lideranças comunitárias, e procure saber se existe algum tipo de mobilização na região, como conselho de escola, conselho de educação, fórum ou rede, se já participaram de algum ato público, envio de pedido à administração. Esse mapeamento inicial contribuirá com a construção das estratégias a serem adotadas das próximas vezes, de forma a não repetir erros e fortalecer iniciativas bem avaliadas pelo grupo. Vale conversar com organizações e sujeitos tanto do campo educacional, como de outras áreas. Podemos aprender muito com experiências realizadas no campo do direito à saúde, à moradia, ao meio ambiente, à diversidade cultural, dentre outros.

2º Passo: Roda de conversa

Uma boa estratégia para envolver e mobilizar mais pessoas em prol da garantia do direito à educação é promover rodas de conversa sobre o tema. Os eventos também podem ser remotos.

Você pode começar refletindo coletivamente sobre a situação da educação de sua comunidade, região ou cidade. Uma possibilidade é avaliar diagnósticos produzidos por entidades e organismos governamentais, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e até mesmo, a Secretaria Municipal de Educação ou entidades correlatas.

Quem achar melhor também pode fazer um debate em cima das experiências da própria realidade e de outras informações que o grupo conhecer, como por exemplo, um levantamento da situação educacional realizado pela comunidade que identifique as principais demandas locais. Nesta discussão, o grupo pode destacar alguns itens, como:

– Ambiente escolar: a escola é um espaço de aprendizado e vivência de valores, fundamental para o desenvolvimento da cidadania. Pensar o ambiente educativo que queremos, significa avaliar as condições das instalações físicas e também do convívio saudável entre os atores da comunidade escolar (examine itens como disciplina, respeito ao outro, combate à discriminação, a segurança dos prédios, a situação dos equipamentos, a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, a valorização e uso adequado dos recursos disponíveis, existência de biblioteca, laboratórios de informática, espaço para prática de esportes, como exemplos)

– A avaliação de aprendizagem e o acompanhamento do desempenho: mais do que uma prova, a avaliação é parte fundamental do processo educativo. Por meio dela é possível conhecer as dificuldades e potencialidades dos alunos e alunas e também melhorar a prática pedagógica dos(as) educadores(as) (analise quais são os procedimentos formalizados para avaliação dos(as) alunos(as), professores(as) e da escola, a transparência desses processos, como ocorre a reprovação dos(as) estudantes e verifique a existência da auto-avaliação por parte dos(as) alunos(as);

– Acesso e permanência na escola: você pode começar fazendo algumas perguntas importantes nesta fase: ‘Na sua cidade, ou comunidade, há crianças e adolescentes fora da escola? Quais são os motivos para isso? Quem são os(as) alunos(as) que mais faltam ou abandonam os estudos? Quais são os motivos para evasão? A escola oferece boas oportunidades de aprendizagem a todos(as) os(as) estudantes?’ Avalie se há formas de garantir que crianças e adolescentes consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada e se jovens e adultos tem seus direitos educacionais atendidos.

– Formação, condições de trabalho e de valorização dos(as) profissionais de educação: o processo educativo depende da sala de aula e do trabalho dos (as)professores(as) responsáveis pela concretização do projeto pedagógico. Mas também de todos os profissionais que são parte da comunidade escolar, e garantem a vivência e as boas condições para o ensino e a aprendizagem (para começar, avalie as ações de formação continuadas oferecidas pela administração pública aos docentes, o acesso a tais atividades, a estabilidade da equipe escolar, a existência de planos de carreira, a quantidade de estudantes por turma/educador(a) e as jornadas de trabalho.);

– Gestão escolar: oferecer uma boa formação implica no envolvimento dos pais e mães, alunos e alunas, professores e professoras, funcionários e funcionárias e outras pessoas da comunidade escolar no processo de tomada de decisões sobre tudo que tem a ver com a situação educacional. Discutir propostas e implementar ações por meio do diálogo proporciona grandes resultados no aprimoramento dos processos educativos. (Na sua região, a informação sobre o universo escolar é descentralizada e de fácil acesso? Existem Conselhos Escolares atuantes? Há grêmios estudantis ou outros grupos juvenis? Os pais e mães participam da vida escolar? E o uso dos recursos financeiros, é pensado democraticamente? Essas perguntas podem orientar os debates!)

3º Passo: Encaminhando as propostas

Com base neste mapeamento da realidade educacional e nos assuntos abordados nas rodas de conversa, o grupo pode avançar para as etapas que consistem em pensar a educação desejada e levantar todas as propostas para alcançá-la, pensando em metas e estratégias concretas para sua melhoria. Que tal propor sugestões para:

– Sua unidade educacional;

– Sua comunidade;

– Seu bairro ou região;

– Ou o conjunto da cidade?

Para facilitar a organização das informações que virão das discussões realizadas por inúmeras pessoas, é importante que você encaminhe as proposições geradas pelo seu grupo para as instâncias corretas. Portanto, se foram elaboradas metas para a unidade educacional, elas devem ser encaminhadas para o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres, para que elas sejam consideradas no planejamento anual da escola ou da creche e de organizações e movimentos sociais de sua comunidade.

Saiba a melhor maneira de organizar as propostas, bem como os processos necessários para o seu encaminhamento no Guia A Construção e a Revisão Participativas de Planos de Educação.

Se nesse processo forem identificadas violações de direito, acesse a aba &Como exigir?& para obter informações sobre como proceder nas situações encontradas.

Importante:

Um dos grandes desafios dos processos de participação e mobilização é a sua continuidade. Por isso, é muito importante pensar e construir estratégias para que todos sejam comunicados sobre as ações, rodas de conversa, encaminhamentos dos encontros realizados. Uma boa sugestão nesse sentido é a divulgação das ações do grupo de mobilização em murais nas unidades escolares, jornais e rádios locais, além das redes sociais. Esses espaços, além de possibilitar a divulgação das atividades, são uma ótima forma para registrar os passos realizados, e envolver mais gente nessa roda.

 

Atividades educativas

Articule em sua escola, universidade ou comunidade uma roda de conversa (presencial ou online) sobre a Semana de Ação Mundial, disponibilize e distribua os materiais da SAM para que todos possam ter acesso, ler e fazer suas reflexões. Em seguida, peça que as pessoas comentem o que mais lhe chamou a atenção na leitura do manual e discutam o porquê dessa escolha.

Registre os comentários na lousa, flip chart, papel kraft ou outro material que tenha disponível. Durante o debate, discuta com o grupo: “Os pontos selecionados foram os mesmos para todos do grupo?” Durante a conversa, discuta os pontos em comum e divergentes levantados pelo grupo.

Por fim, proponha a elaboração de uma síntese da discussão, bem como o encaminhamento de ações a serem realizadas.

 

Divulgação e ativação virtual

É sempre muito importante o compromisso de cada um, que esteja realizando atividades políticas e/ou educativas ou não, em divulgar e apoiar toda a mobilização real e virtual em torno da Semana de Ação Mundial. O mais efetivo dos trabalhos só acontece quando é feito em diversas mãos, em rede! Por isso, cada divulgação é importante para fazermos chegar esse debate tão importante para todas ruas, escolas, bairros, municípios, estados, para todo o Brasil e também para os outros países. Essa roda é de todos nós!

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